Sobre as pulseiras do sexo

Em tempos como hoje, modismos e falta de consciência são levados ao pé da letra por vários adolescentes e principalmente pré adolescentes. O que é comum e generalizado é bonito, legal e prazeroso. Malícias são banalidades, normalidades, as quais a maioria aprendemos na escola, local destinado a educação e aprendizado de coisas importantes e boas. Isso pode ser considerado um paradoxo não?

A sexualidade é assunto polêmico, em partes podemos dizer, já que estamos numa sociedade liberal e que aceita a maioria das coisas. Um bom exemplo, garotas de 11, 12 anos que entregam seu corpo para inúmeros meninos, como um sinal de ‘destaque’, ‘maturidade’, ‘popularidade’. Mas isso não vem ao caso no momento.

Um assunto muito comentado nesses dias foram as pulseirinhas coloridas de plástico as quais foram adicionadas significados maliciosos e sexuais, as quais dizem que foram a justificativa de estupros ocorridos em solo nacional.  Onde chegamos? Atribuir a simples acessórios de nosso cotidiano significados taxativos. Jogos, sentidos, valores e brincadeiras não justificam atos de tamanha barbárie. Apesar da maioria dos jovens (assim como eu, que usei anteriormente, e parei de utilizá-las antes dos casos) não utilizarem com o intuito de participar dessa brincadeira tola e somente por um simples adereço, aprovo a proibição da comercialização desse item, não que isso irá resolver, de modo algum, pois elas estão as pencas nas mãos das pessoas, mas quem sabe desse modo, crueldades sexuais não sejam mais atribuídos e justificados pelo simples uso das mesmas.

 Post para o Projeto How Deal