Novamente, novamente, novamente de volta

É, olha quem ressurgiu depois de 8 meses de abandono???? Eu! Tanta coisa mudou... Acabei largando o blog por um motivo até que razoável, estudar para o vestibular. Vestibulanda de medicina veterinária e medicina vinda de escola pública e sem cursinho, vocês podem imaginar o desespero. Despois de muito nervosismo, choro e descontrole eu acabei passando em 3 universidades públicas, IFC, UFSCAR e UNESP, na qual estou estudando medicina veterinária agora.
Vi que mesmo nesses inúmeros dias de solidão do blog eu ainda recebia comentários e ganhava seguidores, além de que algumas pessoas me pediam pra voltar pra cá. Pensei, pensei muito, e aqui estou. Não estou prometendo nada, já que tempo é algo que eu não tenho, curso integral, difícil e estou sem computador por lá por enquanto. Mas me esforçarei (:
Obrigada aos antigos e novos seguidores e quem sabe eu consiga conciliar as coisas e voltar com o blog de vez.

Só pra finalizar, umas fotos minhas quando me pintaram haha


De volta pra casa


A gente fala tanto de amor, escreve tanto de amor, respira amor, mas muitas vezes não sabemos amar. Ah, não me venha com esse papinho bobo de que vive sem esse sentimento, porque meu bem, ninguém vive não, a gente precisa de amor pra crescer, vingar. Não falo somente daquele tipo que infelizmente está banalizado, o amor de casal, mas também aquele amor de pai, mãe, amigo e principalmente um dificilzinho de encontrar e preservar, um tal de amor próprio, porque é bem mais fácil gostar dos outros do que da gente mesmo. Dizem que amar dói, mas amor mesmo é tão bom que ele mesmo se cicatriza e remenda as feridas deixando para trás as mágoas e nos presenteando com valiosas lições que nos amadurecem. Amor é entender que mesmo não estando ao seu lado a pessoa tem o direito de ser feliz, e mesmo com o peito angustiado e os olhos cheios de lágrima compreender e buscar um sorriso do fundo da alma, enxergar na felicidade do outro sua felicidade, porque o amor não é caprichoso, vaidoso e arrogante ele é tão simples que nós acabamos o enxergando tão complexamente que não sabemos ao certo vivenciá-lo em sua pura síntese. Ta aí uma lição que a gente devia aprender de uma vez.


 Bom, mais uma vez voltei, depois de 2 meses estou de volta, agora já com 18 anos (17/07)! Mais uma vez com as desculpas de sempre, mas agora espero não parar mais. Queria pedir um favor a todos os novos leitores e os antigos os quais eu estou em atraso na leitura e visita de blogs que apareçam só para eu me localizar e lembrar e conhecer o rostinho de vocês. Muito obrigada por tudo (:

Inspiração fotográfica - Flickr addiction

A inspiração fotográfica de hoje percorre o fabuloso mundo do Flickr. Inspire-se em fotos dos mais diversos tipos, tiradas por diversas câmeras, com paisagens diferentes.



Melina tem 23 anos e é aqui do Brasil. Já faz algum tempo que tenho o flikr dela como favorito. Suas fotos são facilmente encontradas no We♥It e são incríveis. Os tons são clarinhos e as imagens cheias de detalhes e personalidade. Vale muito o clique lá no Honey Pie
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As fotos de Ines são tão diversas, mas tão diversas, que não consegui achar uma palavra que as definam. As que mais gosto são as dela com cabelo ruivo <333 já que acho esse tom de cabelo divino, porém as fotos de coisas cotidianas não ficam para trás com tamanha beleza. Confira muitas fotografias dela no December sun
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As fotos da chinesa que deve se chamar Ppimm são fofíssimas! A maioria delas são dela mesmo com toda sua fofura em lugares super encantadores. Vá até a página dela aqui
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Com fotos de objetos e coisas em geral a garota do Kuwait se revela em seu Flickr
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Inspirem-se nesses Flickrs

obrigada pelos novos seguidores e desculpem pelo sumiço. (:

Demais

Faltam algumas horas, porém o coração embriagado de dúvidas bate em alta velocidade. Arruma-se incessantemente, admira-se em frente ao espelho, toca o rosto, retoca a maquiagem e desembaraça os longos cabelos negros, juntando os fios em um coque meticulosamente arrumado. A mente (sempre lhe pegando peças) a faz imaginar cenas românticas em perfeita ordem, minuto por minuto, cronometrado.
Ela chega, nervosa, o vê, o moletom surrado e um copo de bebida vazio em sua frente no balcão. Não a cumprimenta calorosamente, vira de costas e procura um garçom (será que para pedir o champagne e a aliança que virá numa caixinha de veludo carmim?) - tudo amplamente e previamente ensaiado e planejado entre o garçom e ele, pensava ela. Seria lindo, ficaria emocionada, mas não ao ponto de se debulhar em lágrimas, a maquiagem deveria permanecer intacta.
Que nada, ele simplesmente pede uma cerveja, só, nem pergunta o que ela queria tomar. Não mantém conversa, nada se prolonga, não pega na sua mão, nada. Virou os olhos para a TV do lugar e os fixou no jogo, nem piscava.
Fim de noite, péssima. Ela sozinha, ainda arrumada. No final ela própria ficou como gostaria que sua maquiagem ficasse, intocada. Ela devia ter parado de se enganar, de se iludir.
Mulher muitas vezes pensa demais, imagina demais, se arruma demais...


Interjeição

Esses dias me peguei pensando, por que diachos eu escrevo?

Escrevo, simples assim. Pego caneta e papel e rabisco frases com fim determinado por mim. Não sei o motivo certo ou nem ao menos possuo uma justificativa ampla para tal coisa.
Em palavras me liberto, desaprisiono minha alma enclausurada e indistinta. Transgrido, me resigno do medo, mostro minha faceta serena (porém muitas vezes de uma inquietude exacerbada).
Escrevo errado por linhas retas, mostro em forma de parágrafos o que se passa no mundo de dentro (bagunça abrasadora, minha e de mais ninguém) e também no nosso mundo, o de fora, meu, seu, de todos e mais um pouco.
Invento, tormento (até tormenta), me escondo, mostro, apaixono e impulsiono. Não consigo parar, abdicar de expor minhas palavras incongruentes. Não há resignação, quem sabe isso tudo seja um vício ou talvez paixão.


Quem escreve sabe, é pura liberdade.

Infinito?

Em tempos em que tudo se diz durar mais, em que promessas de para sempre são espalhadas em palavras, e símbolos do infinito estão ficando cada vez mais comuns, é um pouco contraditório não encontrar algo que realmente dure mais que algumas semanas.
Promessas são frívolas, sem sentido aparente, amores são de uma noite, regados de "nem me lembro o nome dela (e)".
O 'pior' é que apesar dos apesares ainda sonhamos com um romance para chamar de nosso, uma tampa para nossa panela, o chinelo velho para o nosso pé cansado. Ainda (mesmo que inconsciente) nos apegamos ao pouco, acabamos nos contentando com o mililitro que o outro nos oferece. Aceitamos calados, sofremos internamente, irados.
Mas me diga, e o amor? Aquele de novela, filme e livro, o arrebatador, ardente e verdadeiro? Sumiu, se perdeu entre as vielas que andamos? Ou será que se embriagou nas baladas da vida?
Então, caso encontre alguém como nós, bobos, coerentes, românticos antigos e incorrigíveis, me conte, mostre-me para poder escrever uma história de um amor de verdade, tocável e visível, com direito a suspiros e bilhetes apaixonados, pois para variar estou cansada de apenas vê-los em cenas Hollywoodianas.

Próxima página, por favor

Pois bem, está esperando o que dona? Você, senhora vida. O que anda acontecendo? Quer saber, cansei dessa sua pausa, esse percurso retilíneo, sem curvas, solavancos, ou nem sequer trepidações. Tão parado, cabisbaixo, previsível e sem ação, rotina cansativa nem um pouco furtiva a qual percorro, sigo e trilho. Se pudesse nomear o que se passa, chamaria de estagnação. Conjunto de desânimo, com o morno, insosso e destemperado.
De vendaval virou brisa fresca, da fruta carnuda ao caroço jogado.
"Pare! Quero descer nesse ponto, viver novos eus, novos momentos, conhecer gente diferente e lugares ainda inexplorados por minha mente oscilante."
"Não, não. Nesse momento você é o cobrador, vendo tudo se passar, observando de longe o burburinho da vida alheia."
Quero um momento único, ímpar e singular. Gritar de amores, chorar as dores, conhecer o medo e vivenciar a liberdade inexata. Quero ser sagaz, possuir a audácia de enfrentar os leões cotidianos e sonhar tranquilo no final do dia.
Cansei de revirar o passado e só pensar no futuro. Por hora, do hoje estou ausente. Não nasci pro meio termo, sou eira ou beira, cheio ou vazio, não aceito uma vida monossilábica ou desnuda de emoções. Então senhora, se não vai me presentear com uma guinada ou um giro de 180 graus, tudo bem, eu invento (e quem sabe não ponho no papel, não é?)

Para a futura eu

Olá, como está? Talvez aos poucos você se recorde do dia em que escreveu isso, talvez até se lembre do batucar dos dedos no teclado e os olhos querendo fechar depois de um cansativo dia. Aqui quem escreve é a pessoa que mais te conhece, você mesma!
Me fale, e os seus medos, como andam? Espero que eles tenham se esvaído juntamente com a insegurança, nunca gostei dela, porém somos tão próximas que muitas vezes não a consigo desprende-la de mim. Continua gostando das mesmas bandas? Ainda escuta várias vezes a mesma música? Porque eu, minha cara, estou quase decorando algumas de tanta repetição em meus ouvidos. Seus sonhos estão em ordem? Ou parou de sonhar? Aqui minha cabeça gira em torno de um futuro que ainda não existe, o qual eu posso criar e criar quantas vezes quiser e isso me alegra, pois você sabe, pensamento é a coisa mais pessoal que existe, e por bons motivos não podem ser interrompidos pela vontade alheia, é um mundo só nosso. O coração está feliz? Espero que sim, porque as coisas estão tão monótonas que o mesmo apenas está servindo para bombear sangue, sabe, a função normal dele mesmo, nem sei mais o que é sentir as chamadas 'borboletas no estômago'.
Querida, quando ler isso novamente não se esqueça, os problemas são passageiros, o tempo cura, e a vida nos dá novas oportunidades e põe pessoas na nossa vida. Aproveite bem os momentos e tente se estressar menos com coisas pequenas, e pode ter certeza que tentarei todos os dias fazer que o seu hoje seja feliz!


É, estou voltando, depois de muita canseira e uma semana de provas. Pretendo voltar com o blog e nesse final de semana responder os comentários (:

Mas eu sei que um dia a gente aprende

 Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem
Tem gente que está do mesmo lado que você
mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar

Tem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está
mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo



'Acalme-se', dizia para si mesma em sua mente cansada, mas a insegurança não a deixava descançar e muito menos se desligar e dormir tranquilamente, pousando sua cabeça em seu travesseiro amassado. Cada segundo não deixava de passar em sua mente, cada instante se repetia, como num filme que passa frequentemente na tv, ela apenas tentava entender, procurar os erros, os pequenos caprichos e falhas que talvez ela tenha cometido perante o que um dia pensou ser a cura de seus míseros sofrimentos descabidos. As juras de ternura e paixão eram lidas e relidas a todo instante quando seus olhos desembaçavam das enchentes que os atingiam, ela buscava respostas. Procurou em todo lugar de sua mente, desvendou gestos, perguntas e até os carinhos trocados foram desvencilhados, porém as dúvidas ainda restaram. Desistiu, percebeu que o problema desse abandono não era ela, não fora ela e sim ele que a enganou com palavras frias e vazias, ela se esquece que para muitos as palavras são apenas conjuntos de letras e não sentimentos em forma de símbolos.

*sim, é inspirado em uma história real, minha, recente, que machucou, mas passa que eu sei.

Rotina paralela

E tudo vai se encaixando, se tornando completo, parte de um, virando inteiro. Não há mais monotonia, incompreensão e descompromisso...
Já se passou das dez e eu estou aqui, sentindo sua respiração e ouvindo seu coração batendo próximo ao meu, nossas mãos gélidas se esquentam ao simples entrelaçar de dedos, os problemas desaparecem, as pessoas já não me amedrontam ou sequer me chateiam mais, tudo se tornou mais claro e seguro.
Cresci, perdi o lado inseguro que sempre tomou conta de mim, mas não estou dizendo que o nervosismo se esvaiu, isso infelizmente faz parte de mim.
E talvez estar ao seu lado ouvindo sua voz me traga confiança, em mim mesma, algo que não sabia o que era, ou simplesmente deixava de lado guardado. E eu só tenho que agradecer, obrigada por estar aqui.


*Obs. texto fictício

E lá vem eu, mais uma vez aqui pedir desculpas, abondonei o blog... Foram alguns motivos que atrapalharam o andamento das postagens: meu computador quebrou, estava sem tempo e o pior, estava sem nenhuma criatividade ou vontade de escrever, nenhuma. Confesso que pensei seriamente em abandonar ou dar um tempo no blog, mas algo me impede... Obrigada a todos os comentários, e todos os seguidores, o blog não seria nada sem vocês. Desculpem a minha ausência no blog de vocês, não é por mal, mas sim por falta de tempo e ânimo pra ficar aqui na internet.
Obrigada por tudo!






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